segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Minha jornada rumo à masculinidade: um ex-transexual conta a sua história


Abusos e confusões na infância fizeram Walt Heyer pensar que era uma mulher presa no corpo de um homem. Sua vida cheia de vícios e uma escolha precipitada mostraram que ele estava errado.

Em meados de 1940, Walt Heyer era só um garotinho que crescia na Califórnia, interessado em cowboys, carros e guitarras, até que, um dia, sua avó começou a fantasiar que ele queria ser uma menina. Ela ingenuamente confeccionou para seu neto um vestido roxo de seda, o qual ele passaria a usar quando a visitasse.
Mal sabia Walt que aquele vestido seria o gatilho a desencadear 35 longos anos de "tormentos, desilusões, remorsos e mágoas". A confusão com a sua identidade sexual o levaria ao alcoolismo, às drogas e até a uma tentativa de suicídio.
No auge de seus conflitos interiores, Walt recorreria a uma "cirurgia de redefinição de sexo" (uma vaginoplastia) para se parecer com uma mulher – operação da qual ele acabou se arrependendo profundamente. "Deus me fez homem, do jeito que eu era, e nenhum bisturi jamais poderia mudar isso", declarou Walt, em uma entrevista ao LifeSiteNews.com.
Hoje, resgatado por sua fé em Jesus e plenamente conformado com a sua masculinidade, Walt vive para divulgar a sua história e conscientizar as pessoas atormentadas com conflitos sexuais, para que não cometam o mesmo erro que ele cometeu.
A vergonha por ser homem
Em um livro de 2006, Trading my Sorrows, Walt relembra que o vestido roxo foi apenas a primeira de muitas influências em sua vida que o fizeram envergonhar-se de ser homem. Houve a molestação sexual que ele sofreu nas mãos de seu tio, a qual fê-lo sentir vergonha de seus órgãos genitais. Da parte de seu pai, uma disciplina rígida – praticamente indistinguível de abusos físicos – fez com que Walt se sentisse incapaz de corresponder às expectativas paternas.
Walt recorda que nunca se achava bom o suficiente para seus pais. "O que eu buscava desesperadamente era a aprovação de meus pais naquilo que eu fazia de melhor, era achar meu próprio nicho, onde eu pudesse me expressar, desenvolver meus talentos e fazer algo de que eu gostasse", ele explica, em seu livro.
O menino sem nenhuma auto-estima começou a desprezar a si mesmo e o seu corpo, passando a achar consolação em seu estranho hábito de vestir-se como menina – que ele tratou cuidadosamente de esconder dos pais. O cross-dressing tornou-se o seu lugar secreto, onde ele se sentia a salvo dos conflitos externos e das duras disciplinas aplicadas por seu pai e sua mãe.
Uma tirana dentro de si
Enquanto entrava na adolescência, Walt diz que a garota dentro de sua cabeça crescia mais poderosa e demandando mais de seu tempo. Ainda que ele gostasse de carros estilosos e saísse com belas garotas da escola, não importava o quanto ele lutasse, parecia-lhe impossível livrar-se daquela obsessão. Depois do ensino médio, Walt saiu da casa dos pais e começou a fantasiar-se na privacidade de sua própria casa. Até então, ele já tinha acumulado um número considerável de peças femininas, mas ainda se sentia profundamente envergonhado de seu hábito secreto.
Depois, Walt casou-se, ficou rico e passou a viver o "sonho americano" – pelo menos nas aparências, já que ele mantinha secretas as suas contínuas escapadelas ao mundo feminino.
Sua vida dividia-se em três diferentes personagens: a do homem de negócios bem-sucedido, mas alcoólatra; a do bom esposo e pai de família; e a do travesti transtornado. Dentro de si, porém, Walt experimentava angústia e desilusão. Tudo em sua vida começou a desmoronar.
Ele foi atrás do álcool como uma espécie de fuga, mas isso só aumentou ainda mais seu desejo de tornar-se uma mulher. Aquela tirana feminina dentro de si começou a tomar cada vez mais espaço e, para pôr fim ao seu tormento, o desesperado Walt tomaria uma decisão trágica e irreversível.
A cirurgia para mudar de sexo
Walt depositou todas as suas esperanças na cirurgia de mudança de sexo. Seria ela a solução a afastar permanentemente a sua dor.
Primeiro, vieram os seios, implantados por cirurgia plástica. Depois, o procedimento de que Walt mais se arrepende: a transformação cirúrgica de seu órgão reprodutor masculino na aparência de um órgão reprodutor feminino.
Walt esperava que o procedimento aliviasse o seu "debilitante estresse psicológico" e fizesse cessar, de uma vez por todas, o conflito que tirava o seu sono desde os tempos da infância. Mas, para o seu desalento, a mudança de sua genitália e de sua aparência externa não teve o mesmo efeito em seu interior.
Depois da operação, a mente de Walt converteu-se em um campo de batalha de pensamentos e desejos conflitantes, que foram se agravando e aumentando a sua crise depressiva. Todo dia após a cirurgia, ficava mais claro que ele tinha cometido um "grande erro". Seu vício no álcool e na cocaína, em uma tentativa patética de afastar a dor emocional, só fazia aumentar a sua miséria e solidão.
Agora, Walt sabia que o bisturi do cirurgião e a amputação de seus órgãos não tinham mudado a sua sexualidade. A cirurgia tinha sido uma "fraude completa". Ele sentiu que não tinha escolha, a não ser viver a vida como uma mulher artificial, uma "impostora".
A tentativa de suicídio
A essa altura, Walt tinha atingido o fundo do poço. A operação havia destruído a sua identidade, a sua família, o seu círculo social e a sua carreira. Desesperado, ele não via mais nada a fazer, senão abraçar a morte. Walt – agora, "Laura Jensen" – tentou saltar de uma cobertura, mas foi impedido por alguém que passava.
Desabrigado e sem dinheiro, aquele "transexual" terminaria vivendo nas ruas, não fosse a ajuda de um bom samaritano, que lhe deu lugar para dormir em sua garagem. Esse novo amigo encorajou Walt a participar dos Alcoólicos Anônimos. Ele aceitou o desafio e, naquele grupo motivacional, percebeu que precisava recorrer a um "poder superior", caso quisesse sair da confusão em que tinha se metido. Estava cada vez mais clara para ele a sua identidade masculina. Ele não era "Laura", mas tão somente um homem envolto numa "fantasia de mulher".
"Eu estava bem consciente de que era agora a escória da humanidade, um marginal, com uma existência descartada e distorcida por minhas próprias escolhas. O álcool, as drogas e aquela cirurgia tornaram-me um inútil para os outros. Eu tinha falhado miseravelmente como o homem que Deus me tinha criado para ser."
Saindo do vale das trevas
Através da ajuda de alguns amigos cristãos, Walt começou uma jornada rumo à cura e à descoberta de sua verdadeira identidade masculina. A primeira chave para vencer a batalha que ardia dentro dele era a sobriedade. Pouco a pouco, ele foi abandonando a bebida e se voltou à religião cristã como nova fonte de força.
Uma vez, durante um momento de oração com seu psicólogo cristão, Walt diz ter experimentado espiritualmente o Senhor, todo vestido de branco, que se aproximou dele com os braços estendidos, abraçou-o com força e disse: "Agora, você está seguro comigo, para sempre". Nesse momento, ele descobriu que só encontraria a cura e a paz que tanto desejava em Jesus Cristo.
Em entrevista a LifeSiteNews.com, Walt conta que aqueles que lutam com sua identidade sexual e acham que a cirurgia de sexo é uma solução "precisam ir a um psicólogo ou psiquiatra, começar uma terapia e cavar bem fundo para investigar o que está causando o seu desejo, porque, nesse assunto, sempre há uma raiz psicológica ou algum caso psiquiátrico não resolvido e que precisa ser explorado".
"É possível levar um ano explorando e tentando entender o que está acontecendo, até que a pessoa aceite o seu sexo e queira viver o projeto que Deus deu preparou para ela", ele diz.
Agora, como um senhor, Walt acredita que, se pudesse voltar no tempo e dar alguns conselhos para si mesmo enquanto jovem, ele diria àquele rapaz imaturo que evitasse a cirurgia de mudança de sexo e procurasse descobrir a raiz oculta em sua vontade de operar-se.
Walt acredita que a sua história testemunha o poder da esperança, ensina que nunca se deve desistir de alguém, não importa quantas vezes ele ou ela caia ou quantas curvas e reviravoltas haja no caminho da recuperação. Acima de tudo – ele diz –, nunca se deve "subestimar o poder de cura da oração e do amor que está nas mãos do Senhor".
Por LifeSiteNews.com | Tradução e adaptação: Equipe CNP
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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Esta ex-atriz de filmes pornográficos está desmascarando os segredos da pornografia: e você se sentirá muito, muito desconfortável

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“Se a pornografia é tão ruim quanto você diz, por que ainda há pessoas que trabalham na indústria da pornografia?”
Essa é uma resposta comum a pessoas que combatem a pornografia e que argumentam que ela é sexualmente violenta, a celebração visual do estupro e uma perversa glorificação da degradação das mulheres e garotas.
Naturalmente, há muitas respostas para essa pergunta: algumas mulheres estão desesperadas por dinheiro; muitas, senão a maioria, foram abusadas sexualmente; outras ainda foram ludibriadas para pensar que a pornografia é um negócio glamoroso e sexy (o sucesso da Playboy e a crescente transição de estrelas da pornografia para outras indústrias de entretenimento certamente contribuíram para isso).
Mas a fim de descobrir em primeira mão o que as mulheres experimentam na indústria da pornografia, decidi contatar alguém que esteve lá: Shelley Lubben.
Shelley Lubben foi uma estrela da pornografia na década de 1990, tendo entrado muito jovem na indústria como prostituta. As “indústrias da exploração sexual” (modo como a Dra. Mary Anne Layden se refere a diversos aspectos da indústria do sexo) rapidamente começaram a reivindicar seus direitos.
“O trabalho na indústria do sexo é um círculo vicioso, porque você fazstrip-tease, dança e fica exausta com a prostituição”, Lubben me disse. “Depois da prostituição eu fiquei esgotada e mentiram para mim dizendo que eu ficaria protegida das DSTs e que eu faria muito dinheiro. Eu era mãe solteira, então, bem, eu podia fazer sexo diante de uma câmera. Mas foi completa e absolutamente a pior e mais sombria coisa na qual eu já me envolvi”.
Inicialmente, Lubben supôs que, ao contrário da prostituição, na qual muitos dos homens não querem usar preservativos, a indústria pornográfica ao menos a protegeria das DSTs. Não a protegeu – e é por essa razão, como diz Lubben, que a indústria pornográfica inteira está cheia delas.
“Não usávamos preservativos nos filmes pornográficos”, ela disse com franqueza. “Os preservativos não são permitidos, então somos forçadas a fazer sexo desprotegido – e não sei lhe dizer quantas pessoas alteram seus exames. Somente no ano passado, houve 4 casos de HIV, um número alto para um grupo muito pequeno de pessoas… sabemos que a maioria dos atores de filmes pornográficos já tiveram alguma DST em algum momento, estima-se que entre 66% e 99% tenham herpes. Eles não fazem exame para detectar herpes; portanto, todas essas pessoas estão envolvidas de modo desmedido com DSTs”.
“Até o Departamento de Saúde Pública de Los Angeles mostra que eles têm monitorado e que encontraram milhares e milhares de casos de clamídia e gonorreia. Na Califórnia, eles são o grupo com a maior quantidade de DSTs. Portanto, quando as pessoas acessam sites pornográficos, estão contribuindo para o tráfico sexual, estão contribuindo com DSTs, estão contribuindo com pessoas que são as mais viciadas em álcool e drogas. Estou falando da maioria. Nem todo ator de filme pornográfico é viciado em drogas, mas a maioria é. E não sei lhe dizer, quando passei pela reabilitação, tive transtorno de estresse pós-traumático. Tive todo tipo de desordem, traumas sérios”.
Essa é uma história que já li várias vezes em minha pesquisa sobre a indústria da pornografia, então tive de perguntar: por que ela se envolveu desde o início com as indústrias de exploração do sexo?
“Bem, eu fui abusada sexualmente aos nove anos de idade por um adolescente e sua irmã”, respondeu Shelley Lubben. “Portanto, eu experimentei uma atividade heterossexual e homossexual muito chocante quando era muito jovem, e ao mesmo tempo fui criada pela televisão – eu podia assistir a filmes proibidos para menores de idade, filmes de horror, filmes com conteúdo sexual, então aprendi sobre amor e sexo por meio do abuso e basicamente por meio da negligência dos meus pais, porque eles permitiam que assistíssemos a essas coisas”.
“Então, à medida que ficava mais velha, comecei a me rebelar porque meu pai não estava muito presente em minha vida, e eu comecei a procurar por sexo com garotos porque eles diziam que me amavam. Portanto, foi esse ciclo que eu senti em minha mente: eu era amada se fizesse sexo com uma pessoa. Meu pai me expulsou de casa por eu ter me tornado rebelde, e acabei indo para San Fernando, LA, que é o Vale da Pornografia, e um cafetão me seduziu, eu era muito ingênua. Não, eu erarebelde, e não ingênua. Ele me seduziu por 35 dólares, e então ele… você sabe, tive de escapar dele fisicamente, porque ele tornou-se muito abusivo, e então uma senhora me encontrou e a coisa se tornou uma espiral”.
Uma vez inserida [no esquema], Lubben sentiu-se presa em um ciclo de degradação e destruição.
“Eu odiava a prostituição, sentia-me culpada, então eu fazia strip-teasepara sobreviver”, disse ela. “Eu não tinha educação – a maioria dessas meninas que entram para o mundo da pornografia não têm educação, talvez haja algumas poucas que afirmam ter um diploma, embora eu ainda precise ver alguma – mas muitas das garotas não são de famílias saudáveis, nas quais possuem uma autoestima sadia. Eu nunca conheci atrizes de filmes pornográficos que são de famílias realmente saudáveis. Isso não quer dizer que elas não existem, mas talvez elas existem na mente dessas meninas porque naturalmente distintas garotas dirão que são fortalecidas com seu trabalho sexual, porque você adere àquilo que não pode vencer. Você não quer que as pessoas pensem que você é fraca quando está na indústria da pornografia; você quer agir como se amasse aquilo e como se amasse coisas difíceis, ser abusada e chamada por nomes degradantes. É um tudo um monte de mentiras. As pessoas atuam em filmes pornográficos porque precisam do dinheiro, e a maioria delas não tem outras opções ou educação”.
A indústria da pornografia é sombria, má e incrivelmente violenta –  e tem sido assim por um longo tempo. Eu li para Lubben uma parte da pesquisa do Dr. Gail Dines sobre como a pornografia está se tornando mais violenta, e então lhe perguntei se aquilo refletia a experiência dela.
“Absolutamente”, ela respondeu. “Havia violência mesmo na minha época, mas eu me envolvi com pornografia pesada apenas porque ainda nutria muito ódio pelos meus pais. Mas, sim, na minha época eu jamais teria deixado alguém machucar minha boca, ou colocar algum aparelho estranho nela, ou fazer algo que causasse um prolapso retal, eu não teria feito isso. Eu teria abandonado tudo. Hoje, as meninas acabam fazendo essas coisas, ‘porque isso é o que vende’. Então, é muito triste ver que isso é muito da nossa sociedade, mas como você sabe, todos estão tão dessenbilizados em relação ao sexo convencional hoje. Querem fazer um sexo mais pesado, grosseiro e obscuro… eu não consigo imaginar como nossa sociedade será em 20 anos. Eu não consigo, eu não penso… Terei de mudar para as montanhas ou algo parecido, porque duvido que qualquer garota normal poderá caminhar na rua”.
Em alguns aspectos, é chocante ver como a indústria da pornografia é tão dominante e popular, considerando que ao mesmo tempo tem havido muitas vozes denunciando o tráfico sexual. Eu perguntei a Lubben: a indústria da pornografia não alimenta o tráfico sexual?
“Muitas pessoas acham que a pornografia alimenta o tráfico sexual, e ela de fato alimenta”, disse Lubben firmemente. “Mas ela faz isso porque elaé tráfico sexual. Ela é chamada de negócio cruel porque é tráfico [sexual]; nós todas fomos coagidas a fazer cenas que não queríamos fazer. Fomos até clínicas ou médicos desonestos para os quais nos enviaram. Na verdade, suas clínicas – a principal clínica para atores pornográficos fechou há dois anos, porque muitas de nós estávamos contra ela. Havia uma ex-atriz de filmes pornográficos que tinha um PhD em sexologia, e ela vestia um jaleco branco e dizia às mulheres: ‘me chame de Dra. Sharon Mitchell’. Assim, todas as mulheres pensavam que ela era médica, e elas a procuravam para pedir aconselhamento médico, para receber tratamento contra DSTs e para fazer exames. Esse é apenas um modo de serem desonestos”.
“Outro modo de desonestidade são as falsas promessas: ‘Se você fizer esta cena, eu prometo que você receberá esse dinheiro, ou você aparecerá na capa do filme, ou você não precisará fazer esse tipo de cena mais’. Tudo isso é mentira. Portanto, você tem de ser forte para estar nesse negócio”.
“Como você sabe, a maior parte desses filmes são feitos em locações privadas, em mansões privadas, ou em quartos de hotel aos quais o governo não tem acesso. Então, são duas jovens de 18, 19 ou 20 anos de idade em cenário majoritariamente masculino. O produtor é homem, a equipe é composta por homens… então, é claro que ficamos intimidadas para fazer cenas que não queremos fazer. Não sei lhe dizer quantas vezes eu apareci [para gravar] e eles disseram: ‘você precisa fazer esta cena’, e eu disse: ‘não, não foi isso que o meu agente disse’, ou ‘não foi isso que me mandaram fazer’, e eles dizem: ‘bem, você terá de fazer isso ou não lhe pagaremos, vamos processar você’. E hoje, com a Internet, eles dizem às garotas: ‘se você não fizer esta cena, enviaremos o seu vídeo pornográfico aos seus familiares, arruinaremos a sua reputação, você jamais trabalhará outra vez, vamos tirar dinheiro de você, vamos machucar você’, ou ameaçam processar as mulheres. Isso é tráfico sexual.  Todo ator de filmes pornográficos já foi vítima de tráfico [sexual] pelo menos uma vez.
Foi por isso que Shelley, depois de oito anos, finalmente abandonou a indústria da pornografia depois de conhecer um pastor, com quem se casou mais tarde, e que tem permanecido ao seu lado durante dez longos e dolorosos anos de recuperação. Em 2007, ela criou a Fundação Cruz Rosa, que trabalha para tirar da indústria atores e atrizes de filmes pornográficos, oferecendo-lhes esperança e cura, e alertando jovens enamorados pela indústria a respeito da escuridão e da dor que os espera.
Antes de desligar o telefone, fiz uma última pergunta a Shelley Lubben: “Se você pudesse dizer algo a alguém que assiste a pornografia, o que você diria?”
Ela não titubeou: “Você está contribuindo com a sua própria morte”, ela respondeu. “E com a morte da sua família e da sua esposa”. Não dá para falar em quantos viciados em pornografia já perderam suas famílias e trabalhos. É realmente triste. E essas pessoas estão contribuindo para que crianças sejam abusadas. Para ter um motivo melhor pelo qual não acessar pornografia, pense na pornografia infantil. Basta pensar que neste exato momento, enquanto falo com você, há crianças pequenas que estão sendo drogadas e estupradas. Como alguém poderia acessar material pornográfico sabendo disso?”
E na verdade, depois de escutarem a história de Shelley, muitas e muitas pessoas chegaram exatamente a esta conclusão: a pornografia é uma força destrutiva. A pornografia tem arruinado muitas vidas. Pelo bem das nossas famílias, da nossa sociedade e pelo nosso bem – é a hora de contabilizar o custo e eliminar a pornografia definitivamente.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

HOMOSSEXUAIS FABRICADOS





Muitos afirmam que a homossexualidade não é escolha, mas que a pessoa já nasce com essa tendência. Embora não se tenha nenhuma comprovação científica disso, o mundo politicamente correto espalha essa declaração por todos os meios de comunicação, escolas, e até em debates políticos. Como explicar a homossexualidade? De fato a pessoa nasce assim ou ela tornou-se assim?

Não quero aqui minorar a existência de algumas pessoas que possam ter essa tendência sem sua própria escolha ou por forças maiores que podem ser constatadas (como falarei a seguir); porém, é válido lembrar que estes são raríssimos.

Não posso deixar passar também a informação de que a homossexualidade deixou de ser tratada como “doença” em 1975 pelo Conselho Americano de Psicologia, sem nenhuma comprovação científica. O fato de antigamente tratar a homossexualidade como uma patologia não quer dizer que se tratava de uma doença contagiosa ou um câncer, como os adeptos do politicamente correto querem fazer parecer. Estamos falando de psicologia... E aqui a questão da homossexualidade está no comportamental. Por isso é um erro proibir psicólogos de tratarem homossexuais que QUEIRAM LIVREMENTE buscar ajuda para largar a homossexualidade. Pois a verdade é que a maioria esmagadora dos casos é comportamental e/ou motivados por acontecimentos da sua própria vida. A ajuda do psicólogo aqui seria ajudar seu paciente a ordenar seus afetos e não se deixar levar por aquilo que o mundo o fez tornar-se.

Não tem como comprovar que uma pessoa nasce homossexual; porém, basta uma pitada de honestidade para comprovar que é comportamental. Como explicar, por exemplo, um homem casado por décadas que então se separa da mulher e torna-se homossexual? Ele sempre foi hétero e, de repente, gay. Existem vários casos em que homens e mulheres vivem normalmente sua vida como heterossexuais, mas por algum motivo tornam-se gays. O interessante é que héteros podem mudar de time, mas se após serem gays, quiserem tornar-se héteros, não pode, é homofobia de quem ajuda e até da própria pessoa.

Existem vários casos de crianças que são tendenciadas a serem homossexuais pelas atitudes dos pais e/ou pessoas próximas a família. Muitos meninos, por exemplo, desde quando estava na barriga da mãe eram tratados como que sendo menina, e, quando nascem, os pais tratam como menina. Há casos de crianças que os pais dão boneca e coisas do tipo. Essa criança vai crescendo achando que se não se comportar como uma menina não será aceita pelos pais. É um caso de homossexual fabricado.

Vários outros casos relatam a questão do abuso sexual na infância e/ou na adolescência. Muitos rapazes tornaram-se gays após serem abusados sexualmente por outro homem. Então podemos ver que o que gerou a homossexualidade aqui foi um trauma gerado por um abuso sexual...

Um caso muito comum que faz com que muitos adentrem no comportamento homossexual é a ausência de amor dos pais. Muitos garotos tem seus pais distantes (não necessariamente presencialmente, mas afetivamente), rudes, que não demostram amor, etc., e então estes vão buscar amor nos braços de outro homem. Hoje existe um grande problema com a masculinidade, mesmo que a pessoa seja hétero, não quer dizer que seja homem. Antigamente existiam homens um tanto quanto mais “brutos”, digamos assim, mas demonstravam seu amor pelos filhos, afinal, os filhos viam os sacrifícios do pai para sustentar a casa. Hoje não, em sua maioria trabalham para o prazer, para o poder, pra ter coisas... O importante não são os filhos, mas trocar de carro. Enfim, há casos que o adolescente vendo-se carente de amor de pai... Já que o pai não diz – e muitas vezes não demonstra – eu te amo, vem um espertalhão, algumas vezes mais velho, e diz, e este vai e adentra na vida homossexual.

Esse problema do comportamento do outro afetar diretamente na orientação sexual da pessoa é mais nítido nas mulheres que são lésbicas. Em sua maioria as mulheres gays tornaram-se assim por um profundo trauma de homens. Boa parte dessas tinham a figura masculina afetada pela visão que tinha do próprio pai ou padrasto. Se procurar depoimentos verás que há mulheres que afirmam que começaram a se relacionar com outras mulheres porque não conseguiam se ver vivendo com um homem da mesma forma que suas mães, pois viam o sofrimento que elas passavam nas mãos de um péssimo marido (violência familiar, alcoolismo, abusos, etc.). Então no psicológico dessas mulheres a figura masculina ficou tão deformada que elas se entregam em romances com outras mulheres para não terem que passar pelo mesmo sofrimento. Tanto é que muitas não só são lésbicas, mas alimentam um profundo ódio aos homens. Vocês podem ver isso nos grandes movimentos feministas, que boa parte das integrantes são lésbicas, e elas declaram um profundo ódio aos homens, tendo até autoras lésbicas/feministas que dizem que ao ver um homem tinha vontade de morrer. Enfim, como que uma orientação sexual pode levar uma mulher a querer praticamente a extinção dos homens? É uma prova de que o que levou essa aversão, na maioria dos casos, é um trauma de uma má visão do que é o homem. Esses homens violentadores, abusadores, beberrões, não são o ordinário. Por isso a importância da psicologia para ajudar a pessoa a se encontrar, saber que ela tem sentimentos, que ela é uma pessoa, que ela é ela e não os seus traumas. Você, é você, não o que os seus traumas dizem que você tem que ser. Os traumas acontecem e devemos superá-los, e não viver em função deles.

Fora outros casos de pessoas que tornaram-se gays pelo vício em sexo e pornografia. Após suas “aventuras” sexuais – reais ou virtuais – não obtendo mais o mesmo prazer por causa da compulsão adquirida, eis que inventam novas formas de conseguir mais prazer. E essa forma é uma ação sexual que ainda não tenha feito. Há depoimentos de pessoas que tornaram-se gays assim.

Uma ação gera uma reação. Por isso devemos admitir que o comportamento homossexual pode ser mudado, uma vez que é a reação de algo que ocorreu na vida da pessoa. Não se pode simplesmente insistir em algo que não faz parte da natureza humana simplesmente pelos traumas da vida. Não se pode querer ser gay/lésbica, por exemplo, por sucessivos relacionamentos héteros que deram errado. Se tudo deu errado, se a pessoa não prestava, aprendamos a não colocar a nossa felicidade nas pessoas e saibamos que nem todos são assim. Nem todo homem é cafajeste; nem toda mulher é piriguete e interesseira. Ao invés de mudar a orientação sexual buscando uma felicidade passageira, é melhor mudar os critérios para adentrar em relacionamentos. Afinal, você mudará a orientação, mas não mudará a dor das decepções, e estas até podem aumentar, uma vez que estará em um. Por isso, repito: Os traumas acontecem e devemos superá-los, e não viver em função deles.


Se for necessário busque ajuda com alguém. Busque grupos de apoio.  

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Querido pai: carta aberta a um usuário de pornografia



Carta aberta revela os efeitos perniciosos da pornografia no coração de uma mulher e filha.


A carta a seguir foi postada na Internet sob anonimato, dada a natureza do assunto. Foi escrita por uma filha, a seu pai, que era consumidor de material pornográfico. Será mesmo que a pornografia é um "pecado de nada", que só influencia aqueles que a consomem? Qual o seu real impacto na vida das pessoas e das famílias? Eis a resposta, baseada em fatos reais.
Querido pai,

Eu quero que o senhor saiba, em primeiro lugar, que eu o amo e o perdoo pelo que o seu consumo de pornografia me causou. Também queria que o senhor soubesse exatamente o que isso fez à minha vida. O senhor pode pensar que isso afeta apenas o senhor, ou ainda os seus relacionamentos e os da mamãe. Mas isso teve um profundo impacto em mim e em todos os meus irmãos.

Encontrei seu material pornográfico no computador, em algum lugar, por volta dos 12 anos de idade, quando começava a tornar-me uma jovem mulher. Em primeiro lugar, pareceu-me muito hipócrita que o senhor tentasse ensinar-me o valor do que entrava em minha mente, por meio dos filmes, quando, aqui, o senhor entretinha regularmente sua mente com esse lixo. Suas conversas comigo, sobre como tomar cuidado com o que eu assistia, passaram a não significar praticamente nada.

Por causa da pornografia, eu descobri que a mamãe não era a única mulher para a qual o senhor olhava. Passei a notar o seu olhar atrevido quando saíamos de casa. Isso ensinou-me que todos os homens têm o mesmo jeito de olhar e não são confiáveis. Aprendi a desconfiar e até a rejeitar os homens por esse modo como eles observavam as mulheres.

Até onde vai a modéstia, o senhor tentou falar comigo sobre como meu vestido afetava aqueles ao meu redor e como eu deveria valorizar a mim mesma pelo que eu sou interiormente. Suas ações, todavia, me diziam que eu só seria verdadeiramente bonita e aceita se parecesse com as mulheres nas capas de revista ou nos materiais pornográficos. Suas conversas comigo não significaram nada e, na verdade, só me deixaram irritada.

Assim que cresci, só tive essa mensagem reforçada pela cultura em que vivemos. Aquela beleza é algo que só pode ser alcançado se você se parece com "elas". Eu também aprendi a confiar cada vez menos no senhor, já que o que me dizia não se alinhava com o que o senhor fazia. Eu sempre me perguntava se algum dia encontraria um homem que me aceitasse e me amasse por mim e não apenas por meu rosto bonito.
Quando levava minhas amigas para casa, eu me perguntava como o senhor as tratava. O senhor as via como minhas amigas ou como um rosto bonito em uma de suas fantasias? Nenhuma garota deveria sequer imaginar isso a respeito do homem suposto a proteger a ela e às outras mulheres em sua vida.

Eu conheci um homem. Uma das primeiras coisas que lhe perguntei foi sobre sua luta com a pornografia. Agradeço a Deus por não ser algo que tenha tomado tanto controle sobre sua vida. Nós ainda temos lutas por causa da profunda desconfiança dos homens que tenho em meu coração. Sim, o seu consumo de pornografia afetou o meu relacionamento com o meu marido, anos depois.

Se eu pudesse lhe dizer uma coisa, seria isto: a pornografia não afetou apenas a sua vida; afetou todos ao seu redor, de maneiras que eu acho que o senhor não pode sequer imaginar. E ainda me afeta, até hoje, quando eu penso na influência que isso tem em nossa sociedade. Apavoro-me com o dia em que tiver que conversar com meu querido pequeno garoto sobre a pornografia e suas vastas e gananciosas mãos. Quando eu contar a ele como a pornografia, assim como a maior parte dos pecados, afeta muito mais que apenas a nós mesmos.

Como disse, eu já o perdoei. Sou muito agradecida a Deus pelo trabalho que Ele tem feito em minha vida nesta área. É uma área com a qual eu ainda luto de vez em quando, mas sou agradecida pela graça de Deus e pela de meu marido. Rezo para que o senhor supere tudo isso e para que muitos homens que lutam com a pornografia tenham os seus olhos abertos.

Com amor,

Sua filha.

Estudos mostram como a pornografia aprisiona o ser humano

Duas recentes pesquisas científicas mostram os efeitos negativos da pornografia.
William M. Struthers, psicólogo com formação em neurociência e especialista nas bases biológicas do comportamento humano, explica por quê os homens e meninos se sentem tão atraídos pela pornografia.
Ele mostra também como a pornografia consegue “seqüestrar” o cérebro masculino, influenciando até mesmo em seu comportamento.
«Os homens parecem ter sido feitos de tal maneira que a pornografia seqüestra o funcionamento adequado de seus cérebros e tem efeito de longo prazo em seus pensamentos e vidas.» — William M. Struthers, psicólogo
Um segundo estudo mostra os impactos da pornografia na família, no matrimônio e até nos adolescentes. Os efeitos psicológicos da pornografia no matrimônio e na auto-estima das esposas, e as conseqüências, na vida adulta, do consumo de pornografia na adolescência. O estudo foi realizado por Patrick F. Fagan, membro e diretor do Centro de Investigação Sobre o Matrimônio e a Religião, e publicado pela Family Research Council.
A ciência, mais uma vez, confirma o que a Igreja, Mãe e Mestra, sempre ensinou.
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Outro estudo mostra o impacto da pornografia no matrimônio

Por Pe. John Flynn, L. C.
A pornografia é uma distorção visual da sexualidade que supõe uma grande ameaça ao matrimônio, afirma um estudo publicado em dezembro pela Family Research Council.
Patrick F. Fagan, membro e diretor do Centro de Investigação sobre o Matrimônio e a Religião, descrevia os efeitos sociais e piscológicos da pornografia em seu estudo The Effects of Pornography on Individuals, Marriage, Family and Community.
Contrário ao argumento de que a pornografia é um prazer inofensivo, Fagan fazia referência às evidências clínicas que mostram que a pornografia distorce de modo significativo as atitudes e percepções sobre a natureza da sexualidade.
Se os consumidores regulares de pornografia são homens, tendem a ter uma tolerância maior com o comportamento sexual anormal, observava o estudo. Também é um habito muito viciante, devido à produção de hormônios que estimulam as partes responsáveis pelo prazer no cérebro.
Fagan reconhecia que a energia sexual é uma poderosa força e, devido a isso, a sociedade necessita canalizar essa energia de uma forma que promova o bem comum. O casamento legitima a intimidade sexual, que protege as crianças que são resultado do ato sexual, e promove a estabilidade social.
Colocar limites à atividade sexual ajuda os adolescentes enquanto amadurecem para orientar de forma correta sua sexualidade. Infelizmente, comentava o estudo, o desenvolvimento dos modernos meios de comunicação está derrubando estas barreiras e aumenta as formas dos criadores de pornografia entrarem na vida familiar.
Consequências para a família
Ao tratar sobre as consequências para o matrimônio, Fagan faz referência a estudos que demonstram como as mulheres são afetadas pelo consumo de pornografia dos maridos.
Em muitos casos, as esposas desses consumidores de pornografia sofrem danos psicológicos profundos, observava. Entre eles, sensações de traição, perda e desconfiança.
Podem também se sentir pouco atrativas ou não aptas sexualmente, o que por sua vez pode levá-las à depressão.
Fagan acrescentou que os consumidores masculinos de pornografia tendem a diminuir sua implicação emocional em suas relações sexuais, o que acaba fazendo com que suas esposas sofram através da diminuição da intimidade de seus maridos. Em um estudo, os maridos afirmavam desejar menos suas esposas por causa do longo tempo dedicado à pornografia.
A pornografia também tem impacto no lado físico nos relacionamentos. A exposição prolongada promove a insatisfação com o outro e com seu comportamento sexual.
Fagan fazia referência a outros estudos que mostravam que os consumidores de pornografia veem cada vez mais o casamento como um confinamento sexual e isso os leva a duvidar do valor do matrimônio como instituição social.
Verdadeira infidelidade
O distanciamento emocional das esposas e o próprio casamento sofrem as consequências. Fagan dizia que o consumo da pornografia e de outras formas de contato sexual online é considerado por muitas esposas tão prejudicial para a relação como uma infidelidade na vida real.
De fato, os homens e as mulheres reagem à pornografia de modo diferente. Um estudo realizado por estudantes teve como resultado que os homens se transtornavam mais pela infidelidade sexual enquanto que as mulheres pela infidelidade emocional.
Outro estudo examinava os diversos tipos de degradação da pornografia. Tanto homens quanto mulheres qualificavam três temas principais como os mais destrutivos, mas com intensidades diferentes: as mulheres os consideravam mais degradantes que os homens.
O impacto nas mulheres aumenta quando seus maridos se tornam viciados em pornografia.
Fagan citava um estudo que revelou que 40% desses viciados em sexo perdem suas esposas. Não foi investigada a fundo a relação entre pornografia e divórcio, mas um estudo sobre relatos de advogados de divórcio indicava em 68% os casos de divórcios ocasionados por uma das partes que se envolveu em interesses amorosos na internet, e 56% os casos em que uma das partes tinha um interesse obsessivo nas páginas pornográficas da web.
As mulheres não são as únicas que sofrem quando a pornografia se converte em vício.
O estudo de Fagan observava ainda que o consumo frequente de pornografia trás como consequências uma menor auto-estima e uma menor capacidade entre homens de levar uma vida social significativa. Um estudo sobre viciados em pornografia revelou que eles se sentiam angustiados e percebiam que importantes aspectos de suas vidas estavam se deteriorando através de seus vícios.
Ilusão
A pornografia apresenta a atividade sexual como uma espécie de evento esportivo ou diversão inocente, comentava Fagan, sem nenhum impacto importante nas emoções e na saúde. Argumentava que isso simplesmente não corresponde à realidade.
De fato, a pornografia gera percepções distorcidas de realidade social: uma percepção exagerada do nível de atividade sexual da população geral e uma estimativa que aumenta a probabilidade da atividade sexual pré-matrimonial e extra-matrimonial. Também gera uma imaginação do predomínio de perversões como o sexo em grupo, a bestialidade e a atividade sadomasoquista.
“Desta forma, as crenças que se formam na mente do espectador de pornografia estão bastante distantes da realidade”, diz Fagan. “Um exemplo é que o uso repetido de pornografia induz a doença mental em matéria sexual”, conclui.
Entre as distorções criadas pela pornografia estão três crenças:
1. as relações sexuais na natureza são algo recreativo.
2. os homens são em geral sexualmente dominantes.
3. as mulheres são objetos ou bens sexuais.
Em consequência, Fagan descrevia como a pornografia promove a ideia de que a degradação das mulheres é algo aceitável. Além disso, posto que os homens utilizam a pornografia com muito mais frequência que as mulheres, seu predomínio conduz à ideia de que as mulheres são objetos para o sexo ou bens sexuais.
Fagan contava que uma grande quantidade de pornografia é de conteúdo violento. Um estudo dos diferentes meios pornográficos encontrou violência em quase 1/4 das cenas de revistas, e mais de 1/4 nas cenas de vídeos, além de mais de 40% na pornografia online.
Os estudos sugerem que há uma conexão entre a exposição da pornografia e as agressões sexuais, acrescentou. Inclusive o consumo de pornografia não-violenta aumenta a vontade nos homens de forçar suas parceiras sexuais quando estas não consentem.
O consumo de pornografia se associa também a delitos sexuais, afirmava Fagan. Ele cita um estudo de delinquentes sexuais na internet, condenados, que informava que haviam passado mais de 11 horas por semana vendo imagens pornográficas de crianças na internet.
Outros estudos revelaram que uma grande porcentagem de estupradores e violentadores de forma geral viu pornografia durante sua adolescência.
Adolescentes
A pornografia portanto não só danifica matrimônios, mas também tem um forte impacto nos adolescentes. Um estudo sobre adolescentes mostrava que o consumo habitual de pornografia fazia com que não fossem leais com suas namoradas. De igual forma, o uso de pornografia aumentava depois sua infidelidade matrimonial em mais de 300%.
Fagan descrevia como os adolescentes que veem pornografia se desorientam durante a fase de desenvolvimento na qual estão aprendendo a lidar com sua sexualidade e também é quando são mais vulneráveis a incertezas sobre suas crenças sexuais e seus valores morais.
Um estudo sobre adolescentes revelou que o conteúdo explicitamente sexual na internet aumentava de modo significativo suas incertezas sobre sexualidade. 
Existe também uma relação significativa entre ver com frequência pornografia, sentimentos e sensações de solidão, incluindo graves depressões. O alto consumo de pornografia na adolescência pode ser também um fator de importância nas gravidezes adolescentes.
Muito antes da chegada da internet, o Concílio Vaticano II comentava em seu decreto sobre a mídia que, se utilizada de modo apropriado, seria de grande utilidade para a humanidade.
A Igreja “sabe que estes meios, retamente utilizados, prestam ajuda valiosa ao género humano, enquanto contribuem eficazmente para recrear e cultivar os espíritos e para propagar e firmar o reino de Deus; sabe também que os homens podem utilizar tais meios contra o desígnio do Criador e convertê-los em meios da sua própria ruína; mais ainda, sente uma maternal angústia pelos danos que, com o seu mau uso, se têm infligido, com demasiada frequência, à sociedade humana” (n. 2), observava o decreto.
Um mau uso que hoje envenena famílias e casamentos.